terça-feira, 19 de maio de 2015

Eu quero passar a tarde...








Estourar plástico bolha.
E ter ao seu alcance bolhas de champanhe perpassando pelas mãos
Sumindo por entre os dedos
Escapando
Dando a falsa sensação de liberdade 
A cada ar suprimido, pressionado
Em um último suspiro
Sendo livre para o espaço. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Revira-dor

Dor.
Decepção.
Confusão.
Tristeza. 
Insegurança. 
Dúvida.

Mas apesar de tudo. Amor. 
Amor é algo maior. Mas será mesmo? 
Afinal, o que vale para sobreviver ao amor. 
O que é permitido para estar no amor?

Quem dera ter o amor regras. 
Queria eu que tivesse lógica. 
Talvez pudesse ser imperceptível. 
Que fosse uma brisa batendo os cabelos no outono frio e ensolarado. 
E preenchendo todo aquele espaço inocupado 
Que um dia chamamos de coração.