terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A estrada é longa, e o caminho, solitário

'Táqueoscarai...

Filosofando nessa vida, cheguei à conclusão de que não sentimos vontade de escrever quando estamos felizes.
Afinal, quando estamos felizes, estamos ocupados demais sendo.
Logo, só me sobram momentos de lamúrias para esse blog.

Como todos os meus devaneios e lamúrias já são conhecidos, restrinjo-me a essa breve pontuação.
Sei que fico lamuriando de barriga cheia.
Mas isso não torna minhas lamúrias menos importantes.

Desculpa, mas minhas vozes já não são tão divertidas quanto antigamente.
Não prometerei grandes mudanças. Infelizmente, concluí que a tendência é só piorar. Cada vez ficar mais cética e desacreditada da vida.
Lógico que sabendo disso, é meu papel lutar contra. Mas não sei se no momento tenho saco e força pra mudar alguma coisa, além de mudar minha bunda da cama pra cadeira do pc, e vice versa.


Comodismo, ceticismo, tudo vira bosta, como diria Rita Lee.

Como dizia...

Como dizia o poeta: quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não.
Não há mal pior do que a descrença.
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber de quem não vai porque tem medo de sofrer.
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não.

-Vinicius de Morais.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E que venha o novo, de novo!

Começo de ano, sol e brisa.
Aquela inquietação dominando os teus dias, a areia no chinelo se espalhando pela piso gelado da casa.

O sorriso no rosto não se disfarça.
a imensidão, o céu se fundindo com o mar verde.
A sensação de paz!

Férias, como é bom te ter por perto.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Happy new Year.

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar
no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente





- Carlos Drummond de Andrade -