terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jamais!


Das Leben geht...

A vida está bonita. 

Com seus problemas corriqueiros, então, ela está bonita. 
Acho que eles dão um charme. Viver sem problemas deve ser monótono, mesmo tendo que enfrentar um leão por dia, ainda assim, prefiro a minha vida à muitas por aí...

Vivendo a minha eterna e adorável inconstância, vou me adaptando a tudo que me cerca. 
Um passo de cada vez. Tentando acertar mais do que errar, mesmo não sendo tão fácil quanto o prometido. 
Treinando o exercício de sorrir, principalmente sorrir para mim. 
Ver o lado realmente bom das coisas, sem cair no ostracismo. 

Realidade. Encará-la, de peito aberto, coração pulsante.
Não querer me omitir, não tentar (por mais que queiram muito) ser o que eu não sou. 'Isso de querer ser aquilo exatamente que a gente é ainda vai nos levar além'.
Leminski sempre soube de tudo... E vai mesmo! Viver de acordo com o que acredito, com a consciência tranquila. É isso que eu procuro. 


E assim, a vida continua sendo bonita...
Sentido aquelas saudades cotidianas, tendo as crises diárias e surtos psicóticos tão bem conhecidos.
Morrendo por amores breves e sorrindo, sempre sorrindo!



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cadê meu Jardim?

Sabe. Eu sei direitinho as coisas que acontecem ao meu redor. Posso se lesada e burrinha em alguns assuntos. Mas eu sei me ligar de longe em piá problema. E eu sempre soube que você era um deles. 

E mesmo sabendo que eu não poderia me deixar levar, eu tava carente. Eu tava querendo me envolver. Eu sabia que não ia dar certo, mas não tinha problema, arcaria com as consequências. 

Mas não vá pensando que eu morri de amores por você. De jeito nenhum! Eu apenas queria ter alguém em quem pensar... Aquele para quem eu queria ligar e falar uma besteirinha, ou então, uma pica fixa, obviamente. Mas jamais abriria mão da minha liberdade, de mim. 

O que me impressionou foi a sua entrega, você se fez doce, me fez acreditar que valeria a pena entrar nesse jogo de querer. Ainda que não fosse uma singularidade.

E eu gostei dessa breve situação que nos colocamos. Ficou confortável, e o mais importante: Eu sempre fui sincera contigo. Transparente, límpida. Te falei tudo o que queria e julgava correto, não escondia minhas necessidades e afeições. Uma realização da pica fixa com o plus da boa conversa. 

Mas você não era tudo o que representava. E se tem algo que eu nunca suportei é a fraqueza. A falta de coragem para expor suas razões e opiniões. Ser justo não só com os outros, mas consigo. 

Como pode não ter coragem de falar o que sente? Eu não sei ser assim, jamais vivo de aparências. Não consigo viver pela metade! A intensidade me absorve, me transborda! E sabe porque não deu? Não foi pela sua fraqueza. Eu poderia ignorar a existência dela. Mas não deu porque eu sou forte demais. Eu não preciso dessa orientação, desse rumo. (In)Felizmente eu sei bem o que quero pra minha vida, o que farei com ela e como sobreviverei.

Nunca me apoiarei em alguém para seguir meu caminho. Eu sempre acreditei que as pessoas somavam umas às outras, não as incorporavam. E é por isso que eu tomei a liberdade de me desligar de você. Porque eu sei continuar, afinal, eu não paro a minha vida quando alguém entra nela. E também não paro quando alguém a deixa.

Como diria Marisa "Te quero livre também...". Mesmo você tendo escolhido outro caminho, que não o meu. Confesso que ainda não consigo cruzar contigo pela frente e afirmar que tudo está bem. Mas te desejo coisas boas.

Pra sua vida, espero sucesso. Para a minha, plenitude. Quem sabe pelo caminho um dia nos reencontremos, em outra situação, em outros ares. Caso isso não ocorra, que a vida seja leve e sem ressentimentos. 

Que venham todos os fins, porque eu sei recomeçar!