Para não esquecer:
O todo é a soma de todas as partes.
Parece redundante.
Mas é exatamente isso.
Que nada nos limite. Que nada nos defina. Que a liberdade seja a nossa própria substância. (Simone de Beauvoir)
terça-feira, 28 de abril de 2020
quarta-feira, 15 de abril de 2020
26º dia
Acho que de tudo que é difícil nessa quarentena, o mais é ter que dar conta de si, sozinha.
Pensar sobre o futuro é uma realidade.
Mas não é só aquele futuro bom, promissor, fazer planos e traçar metas.
É também pensar em perdas, ficar aflito com o que pode vir. Com quem pode nos deixar.
Tenho trabalhado firme pra não me deixar vencer pela ansiedade, pelo medo, pela angústia.
Todo dia é um exercício diferente.
Ter uma rotina de trabalhos com a casa, limpá-la, cuidá-la. Ter uma rotina de exercício comigo. Self Care. Além do home office.
Parece um papo bobo, mas tem feito toda diferença.
Ajuda o tempo passar, faz bem pra cabeça, o coração fica mais tranquilo.
E pouco a pouco os dias vão passando. Quando percebemos, já é o vigésimo sexto dia internada em casa.
Não reclamo da minha condição, é um privilégio poder me cuidar, poder ficar em casa.
Saio para as coisas essenciais: Mercado, banco. E só.
Queria que todos pudessem ser assim. Especialmente da minha família. Sei que meu pai e meu irmão precisam trabalhar, se não, não há almoço. Não existem contas pagas.
Mas o coração me aperta. Tenho feito o que posso, pago remédios. Dou o que posso de dinheiro. Mas eles também não se sentem confortáveis.
Tem sido bem difícil.
São várias batalhas internas.
Sobra a esperança em dias melhores.
Pensar sobre o futuro é uma realidade.
Mas não é só aquele futuro bom, promissor, fazer planos e traçar metas.
É também pensar em perdas, ficar aflito com o que pode vir. Com quem pode nos deixar.
Tenho trabalhado firme pra não me deixar vencer pela ansiedade, pelo medo, pela angústia.
Todo dia é um exercício diferente.
Ter uma rotina de trabalhos com a casa, limpá-la, cuidá-la. Ter uma rotina de exercício comigo. Self Care. Além do home office.
Parece um papo bobo, mas tem feito toda diferença.
Ajuda o tempo passar, faz bem pra cabeça, o coração fica mais tranquilo.
E pouco a pouco os dias vão passando. Quando percebemos, já é o vigésimo sexto dia internada em casa.
Não reclamo da minha condição, é um privilégio poder me cuidar, poder ficar em casa.
Saio para as coisas essenciais: Mercado, banco. E só.
Queria que todos pudessem ser assim. Especialmente da minha família. Sei que meu pai e meu irmão precisam trabalhar, se não, não há almoço. Não existem contas pagas.
Mas o coração me aperta. Tenho feito o que posso, pago remédios. Dou o que posso de dinheiro. Mas eles também não se sentem confortáveis.
Tem sido bem difícil.
São várias batalhas internas.
Sobra a esperança em dias melhores.
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Tarja branca
"Você tem que lembrar daquele menino que você foi. Aquele menino está o tempo todo olhando para você e perguntando: E aí, o que você fez de mim?"
"A gente precisa lembrar desse brilho, de quando a vida ainda era muito misteriosa"
Falas retiradas do documentário Tarja Branca. Para alentar o coração.
Assinar:
Postagens (Atom)