Um amor assim delicado
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora me diga aonde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora me diga aonde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito essa queixa
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora me diga aonde eu vou
Amiga, me diga