segunda-feira, 28 de julho de 2014

Felicidade Reinou.


De lá até aqui
Disfarço dois caminhos
Refaço o nó pra nos unir
Se a sorte desatar
Remendo no destino
Vontade de encontrar
E ao descobrir quem você é
O amor vem me buscar a pé
Tem mais de onde vem
Os versos dessa nossa história
Fazem um refém
E assim, quando bem quer
Sequestra o nosso amor
E põe de recompensa a fé
De acreditar que é bem melhor
Eu e você, nada ao redor
Vai por qualquer estrada caminhar
Que a vida há de encontrar nosso lugar
Me diz quantos passos eu devo seguir
Pra nos fazer feliz
Já não importa onde estou
Se é com você que eu vou
Daqui até ali
Meus olhos podem seguir
O que ainda há de vir
Escrevo na linha da mão
A luz dos dias que virão
E até os búzios vão dizer
Eu e você nada a perder
Vai por qualquer estrada caminhar
Que a vida há de encontrar nosso lugar
Me diz quantos passos eu devo seguir
Pra nos fazer feliz
Já não importa onde estou
Se é com você
Segue que a vida vai iluminar
Nosso andar
Até o amanhecer
Nasce de novo como o dia faz
Toda vez
Que eu vejo você
Vem, nosso amor se entrega à paz
De ser mais, sem limite algum
Faz de nós dois um lugar
Um destino pra sempre seguir
E daqui até lá

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Platão saberia me responder...

Devido a uma série de acontecimentos hoje, me peguei refletindo: como é difícil se colocar no lugar do outro.
Não to falando só da empatia (aquilo que tanto falta por aí). 
Me refiro à dificuldade de compreender efetivamente o que o outro sente. 
Porque sentir é muito subjetivo. 
O que me magoa, chateia ou fere, pode não fazer sentido pro outro. 

Hoje eu fiz o papel do "outro". Que não conseguiu entender o motivo de tamanha chateação. 
E então, voltei pra casa com isso matusquelando na cabeça. 
Afinal: como saber até onde a pessoa que se sentiu lesada está ou deixa de estar certa? 
É difícil valorar.

Porque quando você valora, você coloca tuas percepções. E percepções são subjetivas...
Sim, esse papo ta ficando subjetivo, eu sei. 
Mas a preocupação é seria. 

Até que ponto eu tenho direito de achar que o outro ta sentindo, ta errado?
Quem sou eu pra achar isso?
Mas ao mesmo tempo, quem é ele pra se ofender com tão pouco? Ou tão muito? 

Dirão: precisa usar o bom senso!
Aí respondo : bom senso é subjetivo. 

Ok. 
A vida é subjetiva. E se formos nos basear em subjetividades e indagações desse tipo, Precisaremos nascer com um diploma de graduação em filosofia. 
Mas fica lançada a indagação. Pra reflexão. 

Necessitamos de uma resposta pra isso. 
Porque muitas relações são - e serão- desgastadas por conta de pequenos infortúnios, tipo os que eu vivenciei hoje. 
E não há motivo pra isso. 
Basta uma tentativa válida de esclarecimento entre as partes. 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Aquela pieguice que todo mundo sabe

Não sabia que era possível ser tão feliz dessa maneira.
A vida fica mais fácil de levar.
Os nós desatam com naturalidade.
Aqueles problemas chatos e gigantes nem parecem tão grandes assim.

Eu sei, a paixão faz isso.

Mas o que me surpreende mais é que nosso sentimento é maduro.
Lógico que existe aquela euforia, o frio na barriga.
Mas ao mesmo tempo, existe uma serenidade tão gostosa, que me deixa segura, tranquila.
Me sinto bem, amada, parece que não são dois meses e sim anos e anos.

O tempo passa de maneira natural. Ficamos horas juntos, mas não enjoo de você.
As coisas acontecem espontaneamente.
E ficar longe é tão ruim.

Me pego fazendo planos.
Quero viajar, quero ir a restaurantes, quero ter tardes no parque, quero sorrisos, abraços, beijos e amor. Muito amor.
Planejo uma vida ao teu lado.
Uma casa, gatos, Maria Flor, tudo assim bem misturado. Parecendo enlouquecedor.
Mas contigo do lado, não tem problema que perdure.

Fica meio piegas isso.
Não tem problema. Eu descobri que o amor é piegas. É batido.
Mas é fundamental.