Não to falando só da empatia (aquilo que tanto falta por aí).
Me refiro à dificuldade de compreender efetivamente o que o outro sente.
Porque sentir é muito subjetivo.
O que me magoa, chateia ou fere, pode não fazer sentido pro outro.
Hoje eu fiz o papel do "outro". Que não conseguiu entender o motivo de tamanha chateação.
E então, voltei pra casa com isso matusquelando na cabeça.
Afinal: como saber até onde a pessoa que se sentiu lesada está ou deixa de estar certa?
É difícil valorar.
Porque quando você valora, você coloca tuas percepções. E percepções são subjetivas...
Sim, esse papo ta ficando subjetivo, eu sei.
Mas a preocupação é seria.
Até que ponto eu tenho direito de achar que o outro ta sentindo, ta errado?
Quem sou eu pra achar isso?
Mas ao mesmo tempo, quem é ele pra se ofender com tão pouco? Ou tão muito?
Dirão: precisa usar o bom senso!
Aí respondo : bom senso é subjetivo.
Ok.
A vida é subjetiva. E se formos nos basear em subjetividades e indagações desse tipo, Precisaremos nascer com um diploma de graduação em filosofia.
Mas fica lançada a indagação. Pra reflexão.
Necessitamos de uma resposta pra isso.
Porque muitas relações são - e serão- desgastadas por conta de pequenos infortúnios, tipo os que eu vivenciei hoje.
E não há motivo pra isso.
Basta uma tentativa válida de esclarecimento entre as partes.
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