domingo, 30 de março de 2014






O nosso amor é uma garrafa de vinho virando vinagre devagarinho...

sábado, 29 de março de 2014

Relationship



Você vive pra se envolver. A vida é envolvimento. Envolvimento com trabalho, com a universidade, com a família. Você precisa disso, goste ou não. 

O envolvimento é algo gradual. Especialmente no meu caso. 
Na minha vida as coisas sempre são pensadas, especialmente em casos afetivos. Eu não dou um passo em falso. Vocês melhores do que eu sabem disso!
Sou cagona, não me envolvo. Mesmo que eu queira, eu não consigo. 

É auto preservação. Não me pensem como uma pessoa fria, mas gato escaldado tem medo de água fria.

Além do fato de eu ser uma virginiana com ascendente em Sagitário. Não, eu não vou me jogar de cabeça numa coisa incerta. Ainda mais quando o objeto em questão são meus sentimentos. Oras bolinhas. 

Não gosto. De cobrança, de encheção de saco, de melação, de dar satisfação. Não quero. 
No começo é bonitinho, fofinho. Mas depois de duas semanas você já ta com vontade de afogar a pessoa. 

Eu sei que a pessoa ideal não existe. Mas coloquei como princípio: pra eu me apegar, tem que ser alguém companheiro, alguém que tope ficar tranquilo sem cobrança, carinho não é cobrança! Liberdade. Liberdade pra ir, e voltar porque quer. 

Talvez eu esteja pedindo demais, mas se não for assim, não quero. 
Como um amigo me disse, já estou "conformada" em não ter ninguém por perto. Sendo assim, vivo bem por conta. Exijo alguém que me agregue, e não aceito nada menos que isso. 

Voltamos a estaca zero. 
Mas quem disse que o zero é um saldo ruim?

segunda-feira, 24 de março de 2014

Sobre afastamentos, vida de gente grande e brigadeiros.



Crescer geralmente é uma coisa dolorosa. Cortar o cordão umbilical. Difícil.
Mas até aí é algo natural, que apesar das dores, a gente sobrevive ao impacto sem maiores traumas. 

O que ninguém conta pra você é que você terá que lidar com afastamentos inesperados. Sabe aquela amiga maravilhosa que você tem desde criança, que você convive diariamente, e já está acostumada ao jeito da pessoa? A maneira com a qual ela tira o tênis pra deitar na sua cama e fofocar das coisas que aconteceram na semana?

Então, sobre isso ninguém te avisa que quando a gente cresce, vai passar. Vai mudar da água pro vinho. Aquelas tardes regadas à panelas de brigadeiros nunca mais serão as mesmas. Não por outra coisa, mas porque vocês crescem.
 
Elas darão lugar a coisas tão gostosas quanto, como idas a shows, e liberdade pra ir ao barzinho a hora que te der vontade. Mas com o tempo, a vida decide que você precisa ter rumos diferentes, a rotina muda, e a quantidade de vezes que sua amiga aparece tirando o tênis pra deitar na sua cama contar as fofocas diminui drasticamente. 

Amadurecer tem seu lado bom, é lógico que tem! Não me vejam como uma maluca com síndrome do peter pan (ok, talvez um pouco). Mas tem dias, como num domingo típico de outono, nublado, onde tua tv queimou, que tudo o que você mais queria era que aquela sua amiga aparecesse na porta da sua casa e te convidasse pra fazer um brigadeiro. 

Saudade é bom, sofrer com a nostalgia também. Aquele carinho gostoso que aquece o coração por saber que aqueles momentos foram tão deliciosos, que você estaria disposta até a vivê-los de novo! Relembrar cada momento especial passado ao lado de tanta gente boa, e agradecer por ter vivido tanta coisa deliciosa. 

Crescer é difícil. Mas se não fosse por esse crescimento doloroso, jamais nos deleitaríamos com as realidades saudosas e nostálgicas que tanto nos enchem a alma. 
Que sorte a nossa. 

sábado, 22 de março de 2014

Felicidade é só questão de ser.

Liberdade é a base de um relacionamento. Base de auto conhecimento.
Sem a liberdade, estamos fadados ao conformismo.

Não me queira pra si. 
Me queira assim, como sou: Livre.

Não tente me aprisionar, a cada investida sua, vôo mais longe.
Me desvencilho de suas garras e corro para o horizonte. Vou viver essa vastidão de sentimentos que habitam o meu peito.

Não queira ser meu dono, não queira me mandar.
Sou fera indomável, não uso cabresto, não sou adestrável. 

O que posso fazer é te inserir em minha vida, mas quem a conduz sou eu.
E te digo: a minha vida não tem roteiro, ela não é fluxograma. 

A minha vida passa correndo pelos dias, já não tenho domínio.
Preciso de ar pra poder viver, seria ótimo ter com quem compartilhar. Mas primeiramente compartilho eu da minha felicidade e plenitude. 

Te quiero libre!


segunda-feira, 17 de março de 2014

Aquele medo do novo, de novo.

Conviver com a solidão é algo difícil. Mas com o tempo você acostuma. Você sempre pensa como seria bom ter alguém por perto, mas você não tem nem perspectiva de ter alguém, então, você deixa pra lá. Foca em outras coisas, deixa de pensar a respeito. Apenas segue a vida.

O passar do tempo te ensina a ver graça em si mesma, a apreciar sua própria companhia. Mas isso te torna mais crítica. Não é qualquer pessoa que te agrada. Uma dicotomia nos sentidos.

Algo tipo "não preciso dele, eu me basto, sou boa o suficiente". 

O que é uma mentira, óbvio. Nós nunca estamos completos, sozinhos. Não vou dizer que seja impossível viver sozinha ou que não há possibilidade de ser feliz sem ter alguém ao lado. Não. Mas intimamente você sempre pensa em ter alguém ao seu lado. 

No meu caso, isso obviamente acontece. 
Porém, sou uma maluca cagona. Morro de medo de me envolver. Morro de medo de quebrar a cara, de chorar tudo que já chorei por aquele ex babaca. Não sei se eu to preparada pra me deixar gostar de alguém de novo. 

Não devemos colocar a culpa no outro com base no que sofremos anteriormente, eu sei. 
Por isso que hoje tento dar um passo de cada vez. Mesmo com todo o receio do mundo. Permitir que o outro goste de mim, que me cative, e faça tudo diferente. 

Afinal, a vida é feita de amor. 

Eu só espero de todo coração que dessa vez seja sincero. Pode até não ser pra sempre. Mas que seja honesto. 
Porque eu to me envolvendo. E to gostando dessa sensação. Não quero ter que chorar algo que não deu certo por imaturidade. Que ele possa me compreender como um todo, quero só um relacionamento honesto. 

Boa sorte, de novo.