quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Fui indo.

Descobri um padrão. 
Me afasto para não doer. 
Quando algo me provoca uma dor tão grande, eu fujo. 
Não argumento, não brigo. 
Eu simplesmente vou. 
Para evitar aquela dor de novo, eu pego minhas coisas e me vou. 
Mesmo que eu morra de dor de saudade. 
Mesmo que eu fique muito triste com a distância. 
A minha mágoa, a minha dor, não me permitem ficar perto. 

E eu sei que não é resolutivo. 
Mas é auto protetivo. 
Faço isso pra não doer. 
Faz parte do meu processo. 

É assim sempre. 
Com meu pai. Com minha mãe. Com quem está ao meu redor. 
Minha concha dói menos. Ali dentro eu já conheço. 

A ideia é melhorar isso
Passo a passo...

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