domingo, 21 de agosto de 2011

Pruque?

"Pru que tu chora?

Pru que, hein?

Pru que teu peito saluca

e o coracao se debruca

nos abismos do sofre?

Tu pode me arresponde?

Pru que tu arma suzinha

e pela estrada caminha

sem alegria mais te?

Pru que teu zoio num ve

e o coracao nao escuita

no sacrificio da luta

esse convite a vive?

Eu te pregunto, pru que?

Pru que teus pes ja sangrando

continua caminhando

pela estrada do sofre?

Pru que tua boca soh fala das coisas triste da vida

que muitas vezes esquecida dentro do peito se cala

quando o amor, prefume exala?

Pru que tu mata a semente dessa alegria inocente

que no teu sono se embala?

Pru que que o teu coracao eh como um bau trancado

e dentro dele guardado

soh desespero e aflicao?

Pru que nao faz meu irmao

uma limpeza la dentro

varrendo com pensamento

os espinho da mardicao?

Pru que tu veve agarrado

nas asas desse caixao

que carrega a assombracao

desse defunto chamado passado? Hein?

Se tua ja veve cansado

enterra todo o tormento

na cova do esquecimento

pra nunca mais ser lembrado.

Depois disso, vem mais eu.

Vem ouvi pelas estrada

o canto da passarada

que em seu peito emudeceu.

Escuta a voz das cascata.

Chera o prefume das mata

Oia os campo. Tudo eh teu.

Aprende com os passarim que soh tem voz pra canta

Com o sor que nasce cedim e vem teu frio esquenta

oia as estrela,

o luar.

Mas antes de tu quere

isso tudo a recebe

aprende premero

a da."



Pompilio Diniz

Nenhum comentário:

Postar um comentário