quinta-feira, 4 de abril de 2013

Madrugadas produtivas.

Confusões da madrugada.
Então você conversando com uma amiga, conclui que desaprendeu a amar. Simples assim.

Desaprendeu de se deixar gostar.
Paixões arrebatadoras, que te fazem sofrer, chorar e suspirar, não passam pela tua porta nem sequer por um breve instante.
Aquela coisa maluca, de quinze anos, sabe? Que você gosta de suspirar pela maneira com a qual o menino sorriu de canto pra você. Essas coisas.
Essas coisas, que você não sente faz um tempão.

Tenho uma amiga, que consegue, mesmo com 24 anos na cara, viver e sofrer tudo isso, cada vez que se apaixona por um menino novo. E mais: ela consegue se apaixonar com frequência!
COMO ELA CONSEGUE? Sério! Eu a invejo de todo o meu coração, porque não consigo mais sentir isso. Há tempos!

Rememorando os fatos acontecidos, tento ver em que parte da minha vida eu me fechei pro mundo.
E, confesso, eu sei bem onde foi. Sei sim, naquele exato instante em que ele levantou da minha cama, e saiu porta afora.


Preciso mudar  a pergunta.
O foco agora é: Como fazer pra colar um coração partido e seus cacos recolhidos há tanto tempo?
Será que um dia volta a ser como foi outrora?

Ainda busco aquele suspiro...

Um comentário:

  1. Sempre queremos o que não temos. Invejo teus cálculos e raciocínio. Invejo tua sanidade perante coisas incertas. Sanidade essa que não tenho na maioria das vezes, e que sempre acaba comprometendo minhas atitudes, e meu tão desejado final feliz... Acho que a idéia é não esperar pelo tal final feliz né? =S
    Beijos, A Pateta!

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