segunda-feira, 30 de maio de 2016

Brainstorm

Hoje, produzindo sobre projeto de vida, perspectivas e planos, me pego pensando: O que me move?
Somos tão insignificantes, tão momentâneos. Nesse momento, estou aqui, ponderando sobre uma possível vida que virá.
Mas será que terei meu rumo certo?
São tantas inquietações, tantas variáveis, possibilidades, rumos a serem tomados. Tantas coisas a serem ponderadas.

Hoje ouvi tantos relatos de futuros, de sonhos, expectativas. A gente se coloca nessa condição de sonhador, e é tão bonito. Fico curiosa pra saber se me orgulharei do que sonhei um dia.
Talvez eu esteja querendo adiantar passos. As coisas são ao seu tempo, não no tempo que eu imagino.

Mas fico fantasiando, como será que meu futuro reagirá sobre meu passado?
Tenho tanta insegurança, acredito estar no caminho certo, mas quem garante? E se não for? E se depois não conseguir modificar o que foi feito?
Eu só queria acertar o mais coerente com o que acredito. Viver aquilo que acredito.

Será que no futuro eu conseguirei me orgulhar do que fui?
Será que conseguirei entender o que sentia? Porque as vezes, no atual momento, não entendo. Busco um entendimento a longo prazo. Talvez algo que atenue minha culpa.

Quero poder me apoiar no que fiz, e dizer: faria de novo. Porque sou assim, acredito no que escolhi para minha vida.
Quero ter em quem poder confiar, quero ter uma família ao meu redor, meus amigos por perto, minha velhice chegando de maneira plena e feliz, satisfeita com o que eu fui.

Às vezes sinto que esse será o momento de maior felicidade que sentirei. Quando estiver plena.
Mas aí, já estarei próximo ao fim.
Não posso esperar tanto tempo pela plenitude. Preciso do já. Quero estar certa e convicta das minhas decisões.

Ficar fantasiando sobre essas coisas dão uma certa aflição.
Mas é bom, para retornar ao presente, e lembrar que é agora que preciso atuar.
Loucura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário