Depois de toda aquela tormenta passada na minha vida, a calmaria enfim pareceu se reestabelecer.
Chorei, senti, esperneei, indaguei e me indignei. Tudo o que eu podia e queria.
Agora, passado seis meses desde o acontecido, vejo que no final, tudo se ajeita para o bem. E como diz o ditado: “deus escreve certo por linhas tortas”.
A minha vida não acabou. Ao contrário, eu redescobri como se vive. Redescobri amigos, sentimentos, loucuras, amores, mas principalmente, me redescobri.
E toda essa redescoberta me fez crescer, me fez ver como as mudanças que chegam às vezes indesejadamente, podem me fazer aprender com elas.
Hoje, depois de muita análise sobre a situação, a conclusão que tiro é: Cada coisa tem seu tempo e seu momento. Nada é pra sempre, por mais que a gente queira. E mesmo não sendo eterno, temos que fazer valer cada momento vivido, e mais ainda, é necessário dar valor pelo que se viveu.
É, o nosso momento passou.
Em contrapartida, começou outro momento, com outras pessoas. E ele tem sido tão intenso, tão verdadeiro, tão cúmplice que eu já nem mais sinto aquela falta tamanha que antes eu sentia.
Vida nova, com pessoas não tão novas assim. E isso que é o mais bonito. A redescoberta, que eu já falei ali em cima.
E assim o tom púrpura aparece! A possibilidade de recomeçar a cada momento.
E esses momentos vão me levando…
Post especial para meus mais novos momentos: Ana Letícia e Isabel