quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

As vezes Ter todas as condições materiais não significa de fato ter tudo.
Falta carinho, falta alegria, falta riso frouxo e sem motivo. 
Falta ter companheirismo, falta entendimento, falta vontade de viver. 

Hoje, durante uma festa bem típica de interior, onde tocava aquele "arrocha" , vi várias famílias pulando é dançando juntas. Vi casais de velhinhos rodopiando o salão. Eles não pareciam que amavam aquele ritmo musical, mas todos ali riam e se divertiam, alegres, comemoravam o fato de estarem juntos. De poderem ser cúmplices, de se gostarem verdadeira e genuinamente. Sem ter motivo ou obrigação para estarem juntos e serem felizes de fato. 

E aquilo me doeu. 

Assim como na hora da virada me doeu o coração quando vi uma família. Pai, mãe e filho de uns quatro anos, abraçados, cantando juntos o "adeus ano velho, feliz ano novo...". E eu comecei o ano chorando. 
Chorando, porque percebi que estou dura demais. Carrancuda demais. Sem amor. 
Sem amor de pai, de mãe, de irmãos, de ninguém. 
Chorando, porque eu não posso ajudar uma pessoa se ela não quiser ser ajudada. Porque o fardo que eu to carregando já não to mais aguentando. Sabe, deu. Esgotou. 

Coloco a meta em 2014 de ter mais amor. Custe o que custar. 
Chega de fardos pesados, cada um carrega aquilo que pode. E aquilo que é seu. 
Que esse choro sirva para evitar os próximos. 

Feliz ano novo. 

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