segunda-feira, 20 de junho de 2016

About

Resolvi participar dessas listas. Achei bonitico, e o Bruno pediu 13 curiosidades sobre minha pessoa. SENTA QUE LÁ VEM TEXTÃO
1. Eu sou a irmã mais velha. Isso parece bobo, mas eu amo o fato de ter irmãos. Durante muitos anos eu praticamente implorei pros meus pais pra ter um irmãozinho. Demorou! Mas depois de 8 anos sendo filha única, veio o Emanuel, e 3 anos depois a Duda  E posso dizer que esse foi o melhor presente que ganhei na vida. Mesmo não estando junto com eles todos os dias, sinto um amor imensurável. Eu realmente seria capaz de tudo por eles.
2. Como todos sabem: Eu sou feminista. A questão é que virei feminista depois de alguns acontecimentos doloridos. E a cada dia que passa, o feminismo me liberta e me empodera mais. Gosto tanto desse tema, e ele é tão importante para mim, que estou fazendo o TCC sobre gênero. Eu realmente desejo que todas as mulheres entendam o que é o feminismo, e possam ser plenas e felizes do jeito que são. Sou militante, brigo pela causa, e acredito em um feminismo pedagógico, que alcance a todos, rompa barreiras, emancipe as mulheres e eduque os homens.
3. Eu acredito no amor 
Não nesse amor romântico que aprisiona, machuca e é maluco. Acredito no amor como algo maior. Tenho tatuada a frase "Ser amor em movimento" porque é o que eu desejo. Ser amor. Porque o amor nos move. Sem ele, não fazemos nada. É preciso que eu tenha amor no meu dia a dia, pelo que eu faço, por quem está a minha volta. É difícil viver no amor. É um exercício diário. Mas eu vejo que a vida só é possível se eu trabalhar e perpetuar esse amor.
4. Eu faço mil planos pra quando minhas faculdades acabarem. O que mais espero no momento, é ter minhas noites livres para poder dedicar um tempo fazendo coisas que não sei, como por exemplo: pretendo fazer yoga, aprender a dançar, tricotar/ crochetar/ costurar. Estou esperando ansiosamente esse tempo chegar, pra poder me dedicar a essas pequenas felicidades.
5. Eu acredito verdadeiramente em um mundo melhor. Não apenas acredito, mas faço o que eu posso para contribuir na melhoria dele. Detesto quem só reclama e não faz nada. E ao meu ver, o mundo só melhora indo pra esquerda.  Além disso, acredito nas pessoas. Eu realmente acho que as pessoas são boas, elas só não sabem disso. Procuro sempre ver as qualidades delas, entendê-las em suas singularidades, respeitando-as. Ninguém sabe o que a outra pessoa carrega, qual sua história. Sendo assim, tento ao máximo ser gentil com os outros
6.Eu sou muito leal às minhas amizades. Meus amigos são parte essencial de mim. Escolho a dedo aqueles que quero ter por perto, e os amo verdadeiramente. Mas isso faz com que eu sofra bastante, porque custo a entender que não são todos que fazem a mesma coisa por mim. É um defeito que tenho, afinal, não posso cobrar uma amizade. Tento corrigi-lo. mas sempre acabo sofrendo por isso. Nos últimos tempos tenho tentado ser para os outros aquilo que eles são para mim. E isso tem me causado um misto de dor e satisfação, porque ao ser assim, percebo como eles são para mim, e me entristeço. Aos poucos, eu aprendo.
7. Sou umbandista e sou muito feliz na fé que escolhi. Sou filha de Iemanjá com Ogum. No começo (olha que coisa feia) fiquei brava, até duvidei ser filha de Iemanjá. Hoje em dia nada faria mais sentido que isso. Deve-se ao fato também de ter entrado no terreiro, me equilibrado, me encontrado. Consegui ver e deixar aflorar meu lado Iemanjá. E como isso me fez bem! Odoyá minha boa mãe, que pacientemente me fez entender o que é ser assim. Ogunhê meu pai, que me dá forças para continuar trilhando os caminhos que escolhi. Saravá a Umbanda, que é uma religião linda, como diz o ponto "A Umbanda é paz e amor. É um mundo cheio de luz".
8. Sou deficiente auditiva. Me descobrir deficiente foi uma tarefa um tanto complexa. Aos 21 anos passei a utilizar aparelhos, minha perda é considerada moderada em um ouvido e grave em outro. Me aceitar deficiente foi ainda mais trabalhoso. E digo que é algo contínuo, lidar com limitações, superá-las de maneiras que antes eu não imaginaria como fazê-las. Me aceitei, aceitei meus aparelhos e hoje em dia não tenho problema com eles. Sempre falo para as pessoas que deficiência não tem cara (Sim, pq o que mais ouço é "nossa, você não parece deficiente"). Brigo por um mundo onde exista a inclusão.
9.Eu sou muito azeda. Sim. Resmungo muito. Sou brava, irônica, crítica e cricri, metódica. Procuro não ser com os outros, deixar apenas para mim essa parte ruim. Mas é claro que não dá certo. Meus amigos têm que aguentar uma virginiana pentelha resmungando todos os dias. Talvez o pior defeito que eu possua seja gostar dos meus defeitos.
10. Se dependesse de mim, gastaria todo o pouco dinheiro que tenho em viagem e tatuagem. Aliás, eu só guardo dinheiro pra esses dois acontecimentos.  Minha tia fica super feliz com as minhas prioridades (só que não).
11. Eu fiz alguns anos de Direito. Hoje eu vejo como eles foram importantes na minha formação. Eu odiei, mais do que tudo na minha vida, ter estudado naquela universidade. Entretanto, precisei sair da Unitoba pra descobrir as pessoas fantásticas que existiam lá. Talvez, se tivesse as descoberto enquanto estudava lá... não, mentira, eu jamais concluiria aquele curso do djanho. Fico feliz que existam pessoas boas no Direito. Isso me restaura a fé na vida. Mas não era pra mim MESMO.
12. Em compensação... Sou plenamente feliz fazendo Serviço Social e Pedagogia. Serviço Social eu tinha certeza que era a profissão da minha vida. Tanto que mudei sem titubear. Ser assistente social é meu sonho, e estou prestes a realizá-lo. Pedagogia foi a grande surpresa boa da minha trajetória. Descobri um curso absolutamente incrível, com professoras magníficas que fizeram toda a diferença na minha formação profissional. Hoje vejo que pedagogos fazem toda a diferença no mundo. A educação é o canal pra revolução. E se você riu enquanto lia o que escrevi sobre pedagogos, recomendo que vá se informar sobre a profissão. Porque eu também ria dela, por pura ignorância.
13. Eu gosto muito de escrever (acho que deu pra perceber, né?). Tenho um blog desde 2009, no qual eu desabafo, arrisco uns contos, faço ponderações. Acho que é minha melhor forma de expressão. Mas sinto vergonha de mostrar pro mundo.

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