quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Endoidecendo

Nos últimos dias as coisas têm sido complexas.
Uma onda de insegurança, ansiedade, nervosismo incontrolável tomou conta de mim. Sinto que não vou dar conta de tudo que tenho para fazer. Um pânico se apodera de mim, e eu travo.
Não consigo ler. Não consigo produzir. Não consigo fazer nada do que devo.

Diante de uma situação assim, é natural que fiquemos introspectivos.
Eu sinceramente não consigo fazer nada além de chorar minhas lástimas e falar do meu próprio umbigo. Não resolve meu problema, eu tenho plena consciência. Mas ajuda a elaborar o sofrimento. Além do mais, existem sintomas físicos que me atrapalham. Fico trêmula, inquieta. Minhas mãos suam, me sinto taquicárdica.

Mas o problema real é minha mente.
Ela não tem limite. Nesses últimos dias chego a ficar zonza, de tanta coisa que penso. Atordoada por uma mente inquieta, que na maior parte das vezes só faz criar minhocas e caraminholas.
Estou absorta nessa realidade dura, que me faz ficar enlouquecida com as paranoias que eu mesma crio.

E assim vivo no looping eterno.

Essa sobrevivência tem sido sofrida. Espero dar conta e chegar até o fim do ano com o mínimo de sanidade.

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