'Matei-a porque era minha'.
Como se fosse realmente parte de seu direito de propriedade o de aniquilar a mulher que a sorte (vida) lhe deu.
Nenhum macho ou supermacho que seja, nem o mais valente de todos, se anima em dizer que a verdade não é essa.
Nada a ver com 'matei-a porque era minha'. Na verdade, deveria confessar: 'matei-a por medo'.
Porque a violência do homem é o espelho do medo do homem de uma mulher sem medo.
Eduardo Galeano
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