Que nada nos limite. Que nada nos defina. Que a liberdade seja a nossa própria substância. (Simone de Beauvoir)
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Admirador
Quase meia noite
Olho pela janela, distante
As luzes cintilantes
Sem sossego, irrequietas
Como meu pensamento
Como minhas pernas
Sempre em movimento
Furtiva seja a filosofia
Agarro-me a poesia
Há quantas de você la fora?
Só há um exemplar aqui dentro
A qual eu conheci outrora
Ainda há outro advento?
É uma piada dos deuses?
Quanto vale tal graça?
Dos deuses e a sua
O tempo logo passa
E a minha busca continua
Há quantas de você la fora?
Buraco de minhoca
Deve haver um caminho
E universos paralelos a esses
Não estamos sozinhos
Realidade paralela
Há outra de você la fora
E deve ser tão bela
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