O cinza volta a imperar, soberano e solitário na rua XV de novembro.
A garoa fina cuidadosamente toca a face daqueles que se aventuram cruzar a cidade gelada.
A calçada se funge com as poças d'água, já escuras.
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A rua 24 horas está lá, desabitada.
O vai e vem é silencioso, passos rápidos e certeiros.
As cores desaparecem, as folhas caem.
No largo, o cavalo chora a ausência das companhias.
Os postes com as luzes amarelas, se impondo majestosamente no decorrer da descida.
a brisa gélida inunda os menores locais.
A vida passa esvoaçante.
Corpos quentes, corações vibrantes, por trás de todos aqueles casacos.
O relógio das flores expressa com minuciosa exatidão para mim:
A cidade pára. Para que possamos desfrutar daquelas maravilhas típicas.
Curitiba, eu te amo.
Tem forma melhor de descrever nossa Curitiba? (;
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