terça-feira, 23 de outubro de 2012

23.10.2012


A limitação da espiritualidade é a coisa mais triste que existe...

Sempre desacreditei que existissem pessoas assim. Assim, tão limitadas. Não digo limitação intelectual ou física, porque essas independem da força de vontade do sujeito em questão.
Me refiro àquela pessoa pequena de alma.

Saber trabalhar com as diferenças é algo extraordinário. Nem todos conseguem se sair tão bem, é verdade. Mas a boa maioria –pelo menos finge – sabe lidar com opiniões diferentes das suas. Mais do que isso, essa é uma premissa básica, é respeito.

Sou Umbandista, mas tenho amigos evangélicos, católicos e ateus. Todos convivem na mesma roda, saem juntos, e até mesmo chegam a discutir sobre religião. Mas o respeito sempre prevalece. Não há conflito, não há quem ganhe ou perca. O que acontece é uma soma, os valores se agregam, sempre há um aprendizado. Mesmo que não exista um consenso. Afinal, unanimidades são burras.

Mas hoje me deparei com um comentário lastimável na minha timeline. Mesmo o Brasil sendo um País Laico, me espantei com um jovem (classe média, boa ‘educação’) proferindo os maiores absurdos contra religiões que ele claramente não tem conhecimento algum! Tratando por ‘macumbeiros’ quem apenas está expressando seu credo.

Diante do exposto, só tenho a lamentar. Não sou eu quem irá sofrer a consequência de ser tão cabeça pequena. Mas confesso que me envergonhei por você. É esse preconceito exacerbado que transforma o mundo nessa podridão. Mas nas minhas atualizações, o senhor não aparece mais.

- Texto publicado no facebook, originalmente.
Mas o recado está aí pra todos.   

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