terça-feira, 29 de dezembro de 2009

aicnâtsnocnI

Eu tenho milhares de coisas pra escrever
mas pra variar
não to conseguindo colocar em ordem os meus pensamentos.
Isso tá virando rotina já.

Queria escrever sobre o amor que eu tenho dentro de mim, pra dar, vender e sobrar.
Queria falar sobre minha indignação política, socioeconômica e afins.
Queria postar sobre meus sonhos, minhas vontades. Tudo isso que habita inquietante o meu peito... Que faz pulsar meu breve coração.
Aquelas peversões e castidades.

Mas são tantas coisas
que acabo me entrelaçando em mim mesma
e não sai nada de agradável

Então
Apenas resolvi dar um breve suspiro de existência
e contar para o mundo (ou para o meu mundo) que dentro de mim, há uma calmaria de um vulcão.
e essa inquietude é tão grande
Que nem mesma eu consigo decifrá-la.

Desisti disso.
Passei apenas a conduzi-la da melhor maneira, para que ela possa se tornar minha aliada nessa imensidão vasta, chamada vida.

Até que tem dado certo...

Estou gostando de prever que sou imprevisível.
E gostando mais ainda de escrever coisas redundantes, as quais eu acho charmosas.
Quem nunca tornou-se uma redundância em pessoa?

Ahhh... Essa calmaria inconstante que me habita.

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