quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

In mir lebt man

Ai garoto
Eu admito. Tem dias que eu acordo querendo te ter de novo pra mim
pensando que sem ti, as coisas não funcionam como deveriam. E todas essas coisas que você já sabe.

Será que eu sou assim tão confusa que nem mesma eu consigo me decifrar?

Não adianta
Te trago cravado em meu peito. E custe o que custar, por mais que eu tente, eu não te tiro daqui.
Talvez um tanto quanto inconstante.
Talvez desnorteada dentro de mim.

E tudo aquilo que eu te disse, pode crer que é verdade
Acredito certeiramente.
O que é nosso, tá guardado.

Talvez, você nem pense mais em mim
E coisas assim.
Tudo bem. Carrego você comigo da mesma maneira...

Fazer o quê...
Sou essa inconstância constante. Você já sabe disso...
Mas a sinceridade ainda toma conta de mim.

Me dói não te ter. Mas ao mesmo tempo, me alivia. Essa coisa tonta é um tanto quanto estranha. Maluca... Não sei. Não sei.
O fato é que eu te gosto. E sinto por não te ter.
Mas então, lembro que quem causou tudo isso fui eu... E torno a ficar quieta comigo mesma.

Eu lembro de tudo que te disse
E ainda acredito nelas. Também naquela parte de "talvez por enquanto, seja melhor longe".

Continuo crendo nisso. Mas apenas quis me certificar de que você sabia que eu te tenho num lugar especial.
Me perdoe esses devaneios.
Apenas quis desabafar.


Ainda te carrego no peito...

Um comentário:

  1. Esse final me lembrou um poema do Leminski:

    "carrego no peito
    o peso da lua
    três paixões mal curadas
    um saara de página
    essa infinita madrugada

    (...)"

    Bj. Bom ano novo! :D

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