Mas que beleza!
Eu nem respirei, e já passou um mês desse ano novo.
e a rotina volta ao normal.
Puxa que puxa.
Mas existem situações que acontecem, que nos deixam incrédulos.
Ontem, após uma série de acontecimentos inusitados, me peguei pensando naquela velha frase: "O que você vai contar para teus netos?".
Clichê, eu sei.
Congestionamento de horas, carro quebrado na estrada, passeio de guincho de madrugada, grupo de amigos rindo sem parar.
Pra quê mais?
Acordamos pré-dispostos a enfrentar a estrada, e tomar outro banho de mar em bombinhas, começamos saindo atrasados de tudo na vida.
Nossos planos deram mais do que errados. Tínhamos todos os motivos do mundo para chutarmos o pau da barraca, e considerarmos essa a viagem mais fiasco que já fizemos.
Mas pra quê?
Começamos então, olhar pelo outro lado da moeda.
Um tanto quanto "pollyana", mas, como foi bom que tudo tenha dado errado!
As risadas juntas, os desesperos em comum, o compartilhamento das angústias em contarmos para os pais o erro acontecido. Tudo junto, dando um toque de aventura na viagem.
Ouvi um senhor no posto, enquanto esperávamos o guincho, dizer: Nessa idade, tudo é brincadeira.
Não sei ao certo o tom que ele quis empregar nessa colocação. Mas a levei para o lado divertido.
Sim, como conseguimos fazer de uma besteira, uma coisa legal. Um problema grande parecer banal.
Foi bonito de ver.
às vezes, tudo o que precisamos, é de uma boa risada das ironias da vida.
Nesses momentos que percebemos a maneira que escolhemos para dar o tom da nossa caminhada. Tudo tem o lado bom e o lado ruim. E de fato, a decisão é apenas nossa, nós quem determinamos o porquê da nossa existência.
Em momentos assim, fico feliz em perceber que posso ser gente grande, sem perder a tal essência infantil.
Essa, com certeza, foi uma das melhores viagens...
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